Quase todos os setores de negócios no Brasil foram atingidos pela pandemia de Covid-19 (coronavírus). A reclusão social e o rápido aumento de casos fez com que muitas áreas fossem diretamente impactadas. Com os transportes e a logística não foi diferente. O desafio, no entanto, foi não parar completamente o trabalho e, ao mesmo tempo, se proteger da doença. Algumas empresas tiveram que superar muitos desafios para continuar rodando com qualidade e excelência.
O Grupo Gelog é uma empresa que tem mais de 15 anos de existência e que possui cinco unidades dentro do estado de São Paulo: em Paulínia, Pindamonhangaba e Rio Claro, com as unidades de logística e terminal; Campinas e Guarulhos, para atendimento no setor de aeroportos, além da matriz, em Santos, localizada na Via Anchieta e bem à entrada do porto.
Com uma frota própria de mais de 200 caminhões transportando diariamente contêineres, carga seca, produtos químicos, farmacêuticos, agrotóxicos, alimentos e muitas outras cargas; a empresa sentiu momentaneamente o impacto da pandemia na área operacional, apesar de seguir trabalhando normalmente.
O transporte de defensivos agrícolas, para plantações do interior do Estado, e até o dos próprios alimentos não podia parar. Assim como produtos de higiene, por exemplo, para abastecer os supermercados. “Tivemos nossas dificuldades, mas continuamos trabalhando para atender os clientes”, salienta Blancher Sousa, gerente de operações do Grupo. “Sofremos o impacto, mas continuamos operando”, completa.
Para operar com ainda mais segurança, Blancher afirma que a empresa precisou implementar algumas mudanças. Foi montado um comitê de crise com todas as gerências, departamento pessoal e o sistema integrado de gestão. Várias medidas, que até podem servir de exemplo para outras empresas, foram definitivamente incorporadas no dia a dia da empresa.
Redução das equipes com uso do home-office, compra e distribuição de máscaras, disponibilização de álcool gel para todos os setores, displays estratégicos com álcool gel, mudanças nos horários e nas mesas do refeitório, treinamentos restritos a apenas dez pessoas, descanso por banco de horas para colaboradores dos grupos de risco e até um sistema de alerta com disparo de e-mails de meia em meia hora para que todos os funcionários parassem as atividades e higienizassem as mãos.
Marcelo Alves, Diretor de Desenvolvimento de Negócios do Grupo afirma que, apesar da nova realidade, é de suma importância manter e até expandir os negócios nessa fase. “Inclusive no período pós pandemia, nosso objetivo é justamente diversificar os negócios”, confirma.
Adriano Fernandes Fajardo, diretor presidente do Grupo, conforma essa disposição. “Acabamos de fechar um contrato com o maior produtor e exportador de algodão do Brasil, a Bom Futuro, de Mato Grosso, para escoar a safra 2020/2021”, salienta.
Isso prova que, com vontade e planejamento estratégico, é possível não só atravessar essa difícil fase como ainda pensar em expansão e diversificação. O negócio parece ser acelerar, pisando fundo em direção ao futuro e sempre pensar à frente.